Reconhecer que nem todas as pessoas de uma organização têm a mesma apetência para trabalhar longe dos colegas e que nem todos têm as mesmas condições para trabalhar a partir de casa é o primeiro passo para ser bem sucedido na transição para este novo contexto de trabalho.
A capacidade das organizações criarem um contexto psicologicamente seguro é determinante para a capacidade de adaptação das suas pessoas a esta situação.
Deve partir das organizações, mais concretamente dos seus líderes, conhecerem cada uma das suas pessoas, as suas motivações e receios, as suas condições de trabalho em casa (quer do ponto de vista físico quer do agregado familiar) para que possam contribuir para criarem um ambiente de trabalho positivo e motivador.
Um dos factores a ter em consideração é, por exemplo, o facto de viverem com crianças pequenas que neste período também têm que ficar em casa.
Ignorar situações desta natureza tem impacto directo no bem-estar e motivação dos colaboradores, que se vão reflectir na sua produtividade e na qualidade do seu trabalho.
Outro aspecto relevante é o local de trabalho. Para muitos o novo local de trabalho é a mesa da sala da família, que não só não tem as mesmas condições ergonómicas do escritório da empresa como muitas vezes têm que a partilhar com outros familiares.
De que forma é que a sua organização reconhece a existência deste tipo de situações?
O é que a sua organização está disponível para fazer para apoiar cada um dos seus colaboradores a encontrar uma forma de ultrapassar as suas dificuldades de modo a cumprir com as suas responsabilidades profissionais?