Gerir pessoas é exigente e desafiante.
Gerir pessoas num contexto de trabalho remoto torna a tarefa ainda mais difícil pela distância e pela reacção, única, de cada colaborador ao ser confrontado com esta mudança de condições de trabalho.

Os gestores habituados a gerir por resultados e a promover uma cultura de auto-responsabilização das suas pessoas e equipas estão mais preparados para esta nova realidade.
Estes são os líderes que dão orientações claras, que têm capacidade para mobilizar as suas pessoas em torno de objectivos e que sabem quando comunicar e o que comunicar em cada momento.
Sabem estabelecer e gerir as expectativas de cada uma das suas pessoas e apoiá-las no momento e da forma mais adequados.
Exercem o seu poder através da responsabilização pelos resultados e promovendo vínculos emocionais com a organização.
São os líderes das organizações que têm sido melhor sucedidas na mudança para um contexto de trabalho remoto.

Porém, em muitas situações encontramos gestores com práticas centradas na atribuição de tarefas e numa supervisão muito presente.
São líderes que normalmente investem muitas horas a controlar o trabalho das suas pessoas e a dar instruções podendo-se tornar disruptivos por tomarem demasiado tempo dos seus colaboradores, com impactos ao nível da produtividade e da motivação.
São líderes que têm mais dificuldade em alcançar bons resultados num contexto de trabalho remoto.

E as suas práticas de liderança?
Estão-lhe a permitir alcançar resultados mantendo as suas pessoas motivadas?