As formas de trabalho, atribuições e responsabilidades da generalidade das nossas organizações estão pensadas para um modelo presencial.

Passando a trabalhar fisicamente distantes e isolados é normal que sejamos assaltados por dúvidas ou questões que podem levar a bloqueios.

Para que tal não aconteça é necessário analisar os processos, formas de trabalho e interdependências de modo a antecipar potenciais dificuldades e como as ultrapassar.
A transição para trabalho remoto implica rever e clarificar os processos de tomada de decisão e de comunicação, promovendo uma cultura de responsabilização por resultados.

As organizações melhor preparadas para operar neste novo contexto são aquelas que promovem a autonomia das suas pessoas, estimulando-as a assumir responsabilidades e a tomarem decisões.

Muitas destas organizações têm vindo a criar pequenas equipas com competências multifuncionais como forma de combater o isolamento e promover uma comunicação fluida .
São equipas em que todos partilham os mesmos objectivos e em que os seus membros se apoiam mutuamente e se responsabilizam pelos resultados a alcançar.

Aquelas organizações que tendem a funcionar com modelos centrados na execução de tarefas com elevados níveis de supervisão terão muitas dificuldades em ser bem sucedidas neste novo contexto caso não conseguirem evoluir rapidamente para modelos mais ágeis e descentralizados.

Qual o modelo de funcionamento adoptado pela sua empresa para este período de trabalho à distância?
Sente que a sua organização está a ser bem sucedida na transição para o trabalho remoto?

Caso a sua resposta não seja positiva está na hora de repensar o seu modelo de funcionamento.