Estou em trabalho remoto. E agora?  

O trabalho remoto não se reduz a disponibilizar aos colaboradores smartphones, computadores e uma conta de e-mail para que possam trabalhar a partir de casa.



Para muitos gestores, habituados a ter as suas pessoas a poucos metros de distância, trabalho remoto suscita imediatamente questões como:

• Será que posso confiar que os meus colaboradores vão fazer o seu trabalho mesmo quando não os estou a ver?
• O tipo de trabalho que fazemos pode ser feito remotamente?
• E as nossas pessoas, será que querem trabalhar remotamente?
• A tecnologia de que dispomos, consegue responder a uma situação de trabalho remoto?

Mesmo sem ter respostas a algumas destas questões, para muitas organizações o trabalho remoto passou a ser o modelo de funcionamento possível para ultrapassar as limitações de deslocação decorrentes das medidas de confinamento adoptadas por muitos países.

Aquilo que era a excepção para muitos de nós passou a ser a regra sem dar tempo às organizações e às suas pessoas para se prepararem para esta nova realidade.
Estamos todos a aprender a viver e trabalhar num novo contexto que não sabemos por quanto vai perdurar.

O que sabemos é que há experiências positivas de trabalho remoto, em que as pessoas e as suas organizações viram a sua produtividade e motivação reforçadas.
Também há casos em que as organizações que se tornaram mais ineficientes, as relações de trabalho se deterioraram e a desmotivação cresceu.

A diferença entre estes dois tipos de organizações está directamente relacionada com aspectos como:

• O tipo de relações existentes entre colaboradores e gestores e o seu impacto num contexto de trabalho remoto. A experiência mostra que as organizações melhor sucedidas cultivam uma cultura confiança e responsabilização;
• A capacidade de entender o trabalho que pode ser feito remotamente e os processos de trabalho. Nem sempre é possível passar directamente as tarefas e as práticas de um modelo presencial para um modelo remoto. A maioria das organizações já passaram por processos semelhantes quando automatizaram os seus processos. Nem tudo o que era feito manualmente foi replicado exactamente da mesma forma quando passou a ser executado com novos sistemas de suporte;
• A preparação dos colaboradores para uma nova situação de trabalho e o seu acompanhamento e gestão de expectativas, principalmente para aqueles que valorizam o contacto próximo com os outros;
• E por último, com a capacidade da infraestrutura tecnológica responder às exigências do trabalho remoto. Uma coisa é algumas pessoas acederem remotamente aos sistemas da empresa; outra é ter toda a organização a aceder remotamente em simultâneo a informação sensível.

Esta é uma transição que está a acontecer e que veio para ficar e que tem merecido a nossa atenção.
Se este é um tema com interesse para si acompanhe-nos aqui.
Ao longo dos próximos tempos iremos partilhar experiências que o podem inspirar no desenvolvimento de melhores práticas de trabalho remoto.



 
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